REFORMA DO EDIFÍCIO EURICO GASPAR DUTRA

ANEXO DA CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

 

Rio de Janeiro, RJ

2016

 

Cliente

Câmara Municipal do Rio de Janeiro

 

Área Construída

6.430,00 m²

 

Demolição

400,00 m³

 

Arquitetura

LZD ARQUITETOS

 

Levantamento, Arquitetura, Coordenação de Projetos complementares e compatibilização:

 

Zeca Franco

Lina Correa

 

Equipe:

Bianca Casale

Mayara Sfredo

Rodrigo Centini

 

Instalações Prediais:

Lauro Cezar Barcelos

José Augusto Pepeu

 

Ar Condicionado e Exaustão Mecânica:

Runio Almeida Da Silva

 

Prevenção e Combate a Incêndio

Wilton Maillard

 

Orçamento e cronograma físico-financeiro

Luiz Antônio de Sousa da Silveira

O edifício Eurico Gaspar Dutra, anexo ao Palácio da Câmara de Vereadores, tem projeto resultado de concurso entre arquitetos brasileiros e estrangeiros, no ano de 1949, quando o Rio de Janeiro ainda era Distrito Federal. Os arquitetos Geraldo Magella Britto Raposo da Câmara e Pedro Samuel Theóphilo Albano de Aratanha foram os vencedores.

 

O edifício, de doze pavimentos, tem lâmina trapezoidal estreita com largura transversal, em sua linha média, não superior a 11 metros e, como acontece nesses casos, núcleo lateral com escada, sanitários, copa e prumadas dos sistemas prediais. É servido por dois conjuntos de elevadores, destacados do núcleo, num total de quatro cabines.

 

Estendendo-se, por 43 metros, da rua Alcindo Guanabara até a Evaristo da Veiga, é servido por pátio estreito e aberto, à maneira de rua ou travessa, que acompanha o palácio e com quem estabelece saudável relação de vizinhança.

 

Tem sua fachada mais comprida voltada para o nordeste e protegida por grade de concreto desde seu quarto pavimento até o nono. A lateral oposta a esta acompanha a divisa do lote e é interrompida, apenas, por dois prismas de ventilação e iluminação.

 

A fachada da Evaristo, orientada para noroeste, tem brises de alumínio que lhe garantem bom nível de conforto em face da insolação mais agressiva neste lado da lâmina. A fachada pelo lado da Alcindo Guanabara não tem aberturas acima do térreo.

 

Na altura do segundo andar nosso edifício comunica-se com o Palácio através de passadiços dispostos na linha dos dois conjuntos de elevadores.

 

O edifício, concluído em 1953, tem ocupação no limite de sua capacidade espacial. Sua infraestrutura de conforto e segurança deverá ser refeita para atenuação dos incômodos e riscos impostos aos seus ocupantes e visitantes diários. A universalização do desenho de seus espaços internos, não plenamente possível, deverá acompanhar as posturas atuais desde o subsolo até o 10º pavimento.

O sistema de condicionamento térmico, superado e de baixa eficiência, apresenta perdas diárias importantes no consumo de energia e água.

 

No atendimento às exigências de segurança contra incêndio e pânico e de acordo com o  Decreto n°  35.671 de 09 de junho de 2004, para as edificações construídas anteriormente a vigência do Decreto N° 897, de 21 de setembro de 1976,  o edifício   passará a contar  com sistema de detecção e alarme de incêndio.