SEDE DO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA

REFORMA E ADAPTAÇÃO

Rio de Janeiro, RJ

2014

 

Cliente

INEA

 

Área Construída

1053,00 m²

 

Demolição

384,40m²

 

Arquitetura

Zeca Franco

Lina Correa

Luis Felipe Vasconcellos

Leonardo Penteado

Bianca Casale

Mayara Sfredo

 

Paisagismo

Eduardo Barra

 

Estrutura

Leonardo Perazzo

 

Instalações

Leandro Schwanck Lopes

 

Consultores de sustentabilidade

Antônio Claudio Abreu de Oliveira

Thiago Grabois

Nosso objetivo com este projeto é uma arquitetura tão simples quanto possível em face do programa e circunstâncias apresentadas. Usamos a razão construtiva como instrumento na concepção do projeto de modo que desenho e construção fossem complementares.

 

De acordo com módulos coordenados de 2,50 m, escolhemos processos construtivos descentralizados para redução da importância das operações in situ, encurtamento de prazos, controle de desperdícios e incômodos para o Parque.

 

O reaproveitamento previsto dos materiais resultantes da demolição de parte das construções existentes faz parte da proposta e vai evoluir nas fases seguintes a este projeto.

 

Sistemas secos serão privilegiados porque a dinâmica da ocupação destes edifícios exige que alterações futuras possam ser feitas sem tantas perdas como está acontecendo agora. Vigas em perfis laminados e pilares em tubos de seção quadrada terão ligações aparafusadas dispensando o uso de solda no canteiro. A proteção do aço será feita por zincagem porque as exigências de manutenção são menores do que nas estruturas pintadas.

 

As vedações internas e externas serão painéis sob coordenação modular a 1,25M e serão importantes nos futuros remanejamentos em planta.

 

As lajes de piso e forro não deverão ter vãos superiores a 2,50 M, dispensando o uso de escoramento na concretagem. A cobertura do conjunto deverá ser isolada termo-acusticamente por piso elevado em painéis cimentícios sobre a laje impermeabilizada.

 

Para aproveitamento da luz natural, parcialmente comprometida pela exuberância da mata, poderão ser usados sheds ou tubos de captação. A escolha final de um destes sistemas, deverá resultar de aprofundamento dos estudos da relação custo benefício.

 

Todas as novas construções ficarão soltas do terreno podendo ser beneficiadas pelo isolamento natural que o ar envoltante proporciona. Do mesmo modo, seus espaços internos ficarão livres da insalubridade presente nas atuais.