proposta para proteção da fachada
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proposta de abertura da Avenida Maquês de Sapucaí ao trânsito
integração urbana - propostas para o entorno do sambódramo
sambódramo - novos usos - primeiro pavimento
sambódramo - novos usos - segundo pavimento
corte transversal
planta térreo - possibilidades de uso e ocupação
planta segundo pavimento - possibilidades de uso e ocupação
planta segundo pavimento - possibilidades de uso e ocupação
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SAMBÓDROMO, CATUMBI, CIDADE NOVA E ESTÁCIO
VIDA APÓS O CARNAVAL
Rio de Janeiro, RJ
2009
Cliente
Fundação Darcy Ribeiro
Área Sambódromo
23632,00 m²
Área do presídio Frei Caneca
54958,00 m²
Arquitetura
Zeca Franco
Equipe
Leonardo Penteado
Lina Correa
Thiago Grabois
Alex Chacon
Roberta Pauletich
A construção do Sambódromo encontrou o Catumbi, Cidade Nova e Estácio em franca decadência. Estes bairros, submetidos a uma sucessão de planos e projetos urbanísticos incompletos, jamais foram contemplados com a recomposição dos pedaços de cidade resultantes de cada intervenção.
Este trabalho propõe usar o poder de atração do sambódromo como ponto de partida para a requalificação de sua vizinhança, incentivando a criação de uma economia que o sustente o ano inteiro, livre da exclusividade do carnaval. Os apartamentos sugeridos para a área do presídio Frei Caneca completam a intervenção..
A cada ano inteiro a imensa área construída do sambódromo espera pelo momento em que os amantes do carnaval ocupam seus espaços e transformam o território vazio numa festa. Enquanto nada acontece, o resto da cidade passa ao largo, a Marques de Sapucaí perde sua condição de rua e a vida continua; lá fora.
Após o carnaval, o pedaço da Cidade Nova ocupado pela passarela, vai se retirar da rotina diária dos cariocas. Algumas áreas vão abrigar salas de aula, mas o resto vai ser quase esquecido. Investimento feito, dinheiro e espaço público não podem ser desperdiçados.
Trazer este pedaço do Rio para o nosso convívio diário pode resultar em duas oportunidades:
- O poder de atração do sambódromo como ponto de partida para a requalificação de sua vizinhança.
- A criação de uma economia que o sustente o ano inteiro, livre da exclusividade do carnaval.
O estudo apresentado vai sugerir:
Abertura da Marquês de Sapucaí, em mão dupla, entre a Salvador de Sá, junto à apoteose, e a Benedito Hipólito, perto de onde o desfile começa.
Na base das arquibancadas deste trecho, bares, restaurantes, livrarias, comércio pequeno, espaço para artistas de rua. No andar de cima, salões para dançar e para aprender, um restaurante grande a preço baixo, sinuca e lugares para festejar.
Do outro lado da rua, onde ficam os camarotes em toda a extensão da antiga Brahma, cursos livres. Neste mesmo lado, estacionamento público com 120 vagas.
Para as escolas do município ficarão reservadas as áreas existentes na praça da apoteose, onde lugares de esporte e recreação poderão ser mais integrados.
Catumbi, Cidade Nova e Estácio estão abandonados, inseguros e desvalorizados. Sua rede de drenagem está vencida, suas calçadas destruídas, as ruas mal iluminadas. A economia local não está melhor. Diagnósticos já foram feitos com muita competência, mas desprezaram o papel do sambódromo nas diretrizes apresentadas. Este trabalho, cujo desenvolvimento deverá contar com a participação da comunidade local, quer incluir a passarela do samba.
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sambódramo - novos usos - primeiro pavimento
proposta de abertura da Avenida Maquês de Sapucaí ao trânsito
integração urbana - propostas para o entorno do sambódramo
sambódramo - novos usos - segundo pavimento
corte transversal
planta térreo - possibilidades de uso e ocupação
planta segundo pavimento - possibilidades de uso e ocupação
planta segundo pavimento - possibilidades de uso e ocupação